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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fim das “sacolinhas” e mais custos para o consumidor

É… a política realmente surpreende quando menos deveria surpreender.
Digo isto, pois, a tempos, vemos discussões nas mídias tradicionais a respeito da diminuição e até mesmo a substituição de sacolas plásticas que utilizamos para transportar nossas compras, por sacolas retornáveis, ambientalmente corretas e até mesmo, por uma alternativa por embalagens (lê-se sacolas) biodegradáveis.
Plausível! Até certo ponto…
Até certo ponto, pois, ao ler a notícia na integra de certos fatos, me sinto enganado (e tenho certeza que outros consumidores também se sentirão da mesma forma). Um trecho do texto do link acima, ficou claro no caso de termos opções “biodegradáveis” de quem pagará a conta pelo uso:
(…)Se optar pela sacola descartável, o consumidor terá de arcar com o custo de produção da embalagem ecologicamente correta comercializada como alternativa às sacolas de plástico. Feita a partir de amido de milho, ela se desfaz em até 180 dias em usina de compostagem e em dois anos em aterro e estará disponível nos supermercados com valor estimado em R$ 0,19.(…)
A minha surpresa não é o fato de enfim, pensarem no meio ambiente como um bem comum, algo que deve ser preservado; mas sim, a “surpresa” que se dá  pela sacanagem do “guela á baixo” do custo; já estipulado de19 centavos por sacolas recicláveis para consumidor, antes mesmo da lei entrar em vigor.
Não “delirando”, mas “parece” (se não o é), algo pensado, estudado, construído para que certos setores da industria e do comércio se beneficie mais, e em contrapartida, o próprio governo estadual.
(poxa Alckmin, votei em você)
.
Será que ninguém vê a puta vergonha disso… fazerem o “bem” para o meio ambiente, mas com o “mal” em sua essência, tudo as custas do consumidor quando o custo de certas embalagens deveria continuar com os empresários destes setores da economia? Já não basta os preços inconcebíveis em alimentação que grandes redes de supermercados praticam? Pagamos impostos, e impostos bem altos só para poder ter “pão de cada dia“.
O “pior”, foi que isto também me fez pensar em minhas compras mensais, o custo crescente que tive em um ano… podem até alegar que a inflação cresceu e o produtor de arroz, feijão, soja quer lucrar mais e por isto a alta dos preços nos mercados… mas não justifica repassar um custo da empresa para seus clientes, e o pior (do pior), ainda, é ver o Estado apoiando associações industriais e comerciais desta forma tão “limpa”.
Devemos ser tapados mesmo para nunca reclamarmos de muitas coisas, só quero deixar um trecho que me faz pensar em como realmente deixamos muito em prol de poucos (Constituição Federal):
(…)Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.(…)
Talvez, o que desabafo aqui, não tenha há ver com a discussão sobre “sacolas”, mas tem muito haver com inflação e economia… vamos lá:
- À um ano, 1 kg de Contra-filé, era em torno de R$ 10,00 ~ 12,00; hoje, entre R$ 17,00 ~ 21,00 em algumas ‘lojas’ e supermercados.
Alguém me explica isto, já que falaram até em “rede nacional” que não está faltando gado no campo?
Mas, voltando as sacolas, ainda teremos que pagar a conta de embalagens biodegradáveis para transportar nossas compras? E a Constituição Federal? Vai ser rasgada mais uma vez como já, a diversas vezes neste ano? Isto não é construir uma sociedade livre, justa e solidária… muito menos reduzir as desigualdades sociais e regionais.
Seria justo e solidário e reduziria a desigualdade social e regional se tal custo, permanecer onde deveria sempre estar: – Nas despesas e contas a pagar destas redes de supermercados e empresas do setor alimentício, e jamais serem repassadas para o consumidor final, do qual, tais empresas, dependem para sua sobrevivência. Se alguma “rede de supermercados” esperta pensar, não passará tais custos ao consumidor, e terá um grande diferencial competitivo; mas chega de “divagações”, pois, já me estendi demais com isto.
Sinceramente, é nessas horas que vejo como a política não é nada democrática.
Entendam que isto não é uma critica a consciêntização da preservação do meio ambiente, da flora e fauna, mas uma critica a políticas que prejudicam eu e você leitor, consumidor… já utilizo sacolas retornáveis a algum tempo, mas não acho nenhum pouco justo o custo de embalagens que hoje pertence aos mercados, ser repassado para os clientes e consumidores com a aprovação do Estado.
Outros textos que andei lendo e achei de grande interesse, são:
Sacolas Plásticas: Proibir é a Solução?
Abolir saco Plástico? …
Diga não as sacolas plásticas

Fonte: http://jefersons.wordpress.com/2011/05/17/fim-das-sacolinhas-e-mais-custos-para-o-consumidor/#comment-309 - Postagem autorizada pelo autor. 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Código Florestal ou Jogo de interesses?

Quarta – feira (11) foi discutido no plenário da Câmara a votação sobre o novo código florestal que após diversas divergências de pontos de interesses entre os partidos não houve um acordo e a votação foi adiada.
Foi apresentado pelo relator uma proposta mantendo a dispensa de recomposição da reserva legal para pequenas propriedades, onde o governo quer que apenas os agricultores familiares e cooperados fossem beneficiados.
O texto também prevê autorização para atividades em Áreas de Preservação Permanente por órgãos ambientais estaduais e a autorização pode ser concedida em caso de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto.
O que o governo deseja é realizar um acordo onde satisfaça ambientalistas e produtores sem que seja necessária uma atitude drástica.
A preocupação do governo é que a questão ambiental deve ser tratada com cuidado, pois qualquer atitude precipitada pode repercutir internacionalmente.
Segundo o líder do MST e outros movimentos ligados a questão ambiental, as mudanças no código trata – se de um terrorismo contra os pequenos agricultores que são mau interpretados com relação a processos contra o desmatamento, segundo ele existe uma interpretação equivocada do código por parte dos órgãos ambientais que penalizam o agricultor.
Pare ele falta incentivos para que as famílias façam o manejo florestal e falta recurso para recuperar o que foi desmatado, o que faz do novo código um presente de grego para os mesmos.
E defende que o que o agricultor precisa é de apoio do Estado para recuperar o que foi desmatado ao invés de ser penalizado.
O que deveria ser um benefício para o meio ambiente  esta tornando – se um jogo de interesses entre parlamentares e lideres dos movimentos interessados, pois segundo entrevistas e citações observamos que as discussões não são referente os benefícios que o novo código trará ao meio ambiente ou para os agricultores e sim discutem quem disse o que, quem ofendeu quem e por aí vai.
Temos que refletir perante as urnas para não colocar pessoas no poder que ficam interessados em intrigas, mas colocar aqueles que saibam o que irão fazer e defendam os  verdadeiros interesses do país.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sacolinhas Ecológicas para o Consumidor

Muito interessante a matéria do blogger Jeferson Lopes O. Mendes, estou aguardando sua autorização para postá-la aqui, por enquanto, encaminho o endereço para você ler a postagem original.


 http://jefersons.wordpress.com/2011/05/17/fim-das-sacolinhas-e-mais-custos-para-o-consumidor/#comment-309

Att,

Equipe Ecoando
(Erika Lopes Cipriano)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


http://www.faculdadeflamingo.com.br/blog/?tag=recicle-papel Recicle Papel acessado em 02 de abril de 2011.
http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/impactos-ambientais.htm Impactos Ambientais acessado em 02 de abril de 2011.
http://www.ruadireita.com/energias-renovaveis/info/nao-deite-para-o-lixo-recicle-o-papel/ Não Deite Para o Lixo, Recicle o Papel acessado em 02 de abril de 2011.

Impactos Ambientais Causados Pela Atividade Industrial


Os impactos ambientais são causados pela atividade humana. Mesmo as mais básicas, como moradia , já causam grandes efeitos no ambiente, através do desmatamento para a urbanização. Após esse impacto vem a poluição dos rios próximos à região urbana, através do saneamento, descargas de lixo e excrementos são depositadas nos rios e córregos. Após isso vem a poluição do solo através do lixo não coletado e descartado de forma incorreta. Isso é apenas um pequeno exemplo para abstrair o quanto a atividade humana pode impactar o ambiente. Além de tudo, o ser humano, além de prejudicar a si mesmo, prejudica a natureza, todo o ecossistema: o solo, a água, as plantações e os animais!
 Os impactos causados pela atividade humana são tão graves, e tantos em quantidade que gera uma lista:

Poluição do solo
Poluição dos lençóis freáticos
Poluição da água doce
Poluição do ar
Inversão térmica
Chuva ácida
Efeito estufa
Desmatamento
Extinção de animais
Intoxicação de animais e plantas
Extinção de plantas

A atividade industrial é muito mais agressiva ao ecossistema, porque são somados os impactos causados pela urbanização aos da atividade industrial.

Nas proximidades às metrópoles as organizações instalam suas plantas industriais, para que o trabalhador urbano seja colaborador em sua atividade industrial. Sendo assim, já houvera o desmatamento para a urbanização e o segundo desatamento para a construção e instalação da planta da empresa. Mais resíduos são depositados nos rios, produtos químicos, e lixo de todos os tipos são gerados desenfreadamente pela atividade industrial, poluindo o solo. Gases são gerados através da ploriferação de bactérias na decomposição do lixo orgânico, poluindo também o ar, aumento de demandas, mais lixo e poluição são produzidos, em prol de mera ganância do capitalismo.

NÓS SOMOS SEUS CLIENTES E EXIGIMOS SUSTENTABILIDADE EM SEUS PROCESSOS E DESCARTE DE LIXO E RESÍDUOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS, NÓS PAGAMOS POR ISSO!