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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Código Florestal ou Jogo de interesses?

Quarta – feira (11) foi discutido no plenário da Câmara a votação sobre o novo código florestal que após diversas divergências de pontos de interesses entre os partidos não houve um acordo e a votação foi adiada.
Foi apresentado pelo relator uma proposta mantendo a dispensa de recomposição da reserva legal para pequenas propriedades, onde o governo quer que apenas os agricultores familiares e cooperados fossem beneficiados.
O texto também prevê autorização para atividades em Áreas de Preservação Permanente por órgãos ambientais estaduais e a autorização pode ser concedida em caso de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto.
O que o governo deseja é realizar um acordo onde satisfaça ambientalistas e produtores sem que seja necessária uma atitude drástica.
A preocupação do governo é que a questão ambiental deve ser tratada com cuidado, pois qualquer atitude precipitada pode repercutir internacionalmente.
Segundo o líder do MST e outros movimentos ligados a questão ambiental, as mudanças no código trata – se de um terrorismo contra os pequenos agricultores que são mau interpretados com relação a processos contra o desmatamento, segundo ele existe uma interpretação equivocada do código por parte dos órgãos ambientais que penalizam o agricultor.
Pare ele falta incentivos para que as famílias façam o manejo florestal e falta recurso para recuperar o que foi desmatado, o que faz do novo código um presente de grego para os mesmos.
E defende que o que o agricultor precisa é de apoio do Estado para recuperar o que foi desmatado ao invés de ser penalizado.
O que deveria ser um benefício para o meio ambiente  esta tornando – se um jogo de interesses entre parlamentares e lideres dos movimentos interessados, pois segundo entrevistas e citações observamos que as discussões não são referente os benefícios que o novo código trará ao meio ambiente ou para os agricultores e sim discutem quem disse o que, quem ofendeu quem e por aí vai.
Temos que refletir perante as urnas para não colocar pessoas no poder que ficam interessados em intrigas, mas colocar aqueles que saibam o que irão fazer e defendam os  verdadeiros interesses do país.


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